Viralismo: como o desejo de tornar-se viral a qualquer custo pode impactar a sua marca

Viralismo ou viralização é o que muitos buscam hoje na internet. Desde micro a grandes influenciadores, o desejo de ganhar os antigos “5 minutos de fama” parece ser compartilhado entre todos.

Com isso, muitas marcas também buscam estar engajadas diante de acontecimentos de grande repercussão. Mas, será que o viralismo a todo custo vale a pena?

Afinal, o viralismo é bom ou ruim?

Antes de tudo, precisamos entender o que é o viralismo. A Float Vibes, plataforma que estuda consumo e comportamento, recentemente realizou uma pesquisa sobre o fenômeno do viralismo.

Nessa pesquisa, definiu-se que uma das premissas do viralismo é de que a exposição é um potencial de sucesso. Ou seja, no ritmo frenético da internet, ganha mais dinheiro quem conseguir chamar mais atenção.

Não podemos esquecer de que a internet deu voz a muitas pessoas, que puderam mudar a sua vida através do reconhecimento conquistado. Inclusive, possibilita alcances inimagináveis em campanhas de arrecadação de doações em poucas horas, por exemplo.

Mas o viralismo é essa vontade de estar não só por dentro de um assunto em alta, mas estar nele de alguma forma. Por exemplo: se você não viralizou, pode conseguir um pedacinho de atenção comentando a última notícia bombástica ou fazendo um meme disso.

Como resultado, vemos a participação, muitas vezes através de comentários engraçados, perfis de marcas em notícias. Entretanto, muitas vezes, elas não têm sequer alguma relação com o acontecimento. 

Nessas interações, é possível perceber que o mais importante é a marca mostrar que esteve ali, por dentro do que está acontecendo. Geralmente sem muita reflexão, todos querem dizer algo, afinal, pode acontecer daquele Tweet viralizar e gerar boas métricas para o engajamento do perfil.

Ser viral é o mesmo que ser relevante?

Entretanto, é necessário refletir sobre esse viralismo a qualquer custo. Onde ficam os valores da sua marca dentro dessas “estratégias de comunicação” focadas somente nas métricas das mídias digitais, especialmente as de vaidade?

Nesse cenário, é importante refletir acerca da gigante diferença entre relevância e engajamento. Provavelmente, um conteúdo mais reflexivo (como este texto) não irá engajar da mesma maneira que uma dancinha das sócias da Haura no TikTok.

E, por muitas vezes, as marcas deixam de lado a necessidade de serem relevantes, e buscam números maiores em engajamento a qualquer custo. Por vezes, métricas mais fáceis de serem alcançadas.

Por aqui, sempre reforçamos a necessidade de refletir sobre valores e intenções antes de agir. É importante se questionar: qual a necessidade de estar participando dessa última tendência? Meu negócio tem algo a ver com o que está acontecendo? Esse acontecimento possui assuntos sensíveis?

Esses são alguns pontos que podem ajudar você a pensar se vale a pena entrar na corrida pelo viralismo. 

Além disso, com uma grande onda de desinformação na internet, torna-se cada vez mais necessário ser confiável para a sua audiência. 

Assim, marcas que estão sempre pulando entre um viralismo e outro, como conseguirão gerar conteúdo confiável, com relevância e propósito? 

Se você gosta de conteúdos como esse, não deixe de conhecer outros textos em nosso blog, e em nosso Instagram. Sempre com muita reflexão sobre o mundo, as marcas e a comunicação!