A psicologia das cores fala sobre a influência das cores nas emoções, comportamentos e conexões humanas. Com isso, marcas podem utilizar estrategicamente as cores para construir identidades visuais marcantes, considerando o significado psicológico por trás de cada escolha.
Em um mundo visualmente saturado, compreender e aplicar a psicologia das cores emerge como uma ferramenta essencial para as marcas se destacarem, cativando seus públicos de maneira autêntica e duradoura.
Afinal, o que as últimas cores da Pantone revelam sobre nossa existência e como as marcas podem aproveitar esse conhecimento?
O que é psicologia das cores
A psicologia das cores é um estudo que revela diversas maneiras como o cérebro humano interpreta e responde às cores, influenciando emoções, sentimentos e desejos.
Portanto, a psicologia das cores pode ser utilizada na publicidade, arquitetura, moda, design, entre tantas outras áreas.
Compreender o significado psicológico das cores é essencial para transmitir informações de maneira eficaz, especialmente para marcas que buscam atingir seus objetivos de maneira efetiva.
Ao explorar a psicologia das cores, é possível entender que tonalidades específicas podem provocar respostas emocionais distintas, impactando decisões de compra e comportamentos.
Ou seja, as cores selecionadas por uma marca tornam-se representações visuais de sua identidade, transmitindo valores e estabelecendo sua presença no mercado.
A utilização estratégica das cores não apenas diferencia uma empresa, mas também cria uma conexão emocional com seus públicos.
Muitas empresas têm utilizado a psicologia das cores para consolidar sua identidade visual, inclusive, algumas registram suas próprias pantones, associando tons exclusivos aos seus produtos e serviços.
No entanto, é crucial destacar que o sucesso não depende exclusivamente da escolha de uma cor patenteada. Compreender o impacto das cores nas emoções e comportamentos humanos é a chave para uma abordagem eficaz na construção da identidade de uma marca.
O que dizem as escolhas da Pantone nos últimos anos
A Pantone, referência global em cores, desempenha um papel significativo na definição das tendências de cores a cada ano.
Dessa forma, a escolha minuciosa é resultado de um processo de análise que abrange diversos setores, desde beleza até cinema, realizado ao longo de 12 meses.
No ano de 2022, a cor Very Peri, PANTONE 17-3938, foi escolhida, representando curiosidade e transformação. Essa tonalidade de azul com subtom vermelho-violeta transmite uma atitude alegre e dinâmica, encorajando a criatividade sem precedentes.
Já para 2023, o vigor foi representado por Viva Magenta, PANTONE 18-1750, inspirado no vermelho da cochonilha, conectando-nos à natureza e ao primordial.
Para 2024, a cor escolhida foi Peach Fuzz, PANTONE 13-1023. Com ela, o objetivo é expressar o desejo de nutrir e ser nutrido, oferecendo um abraço caloroso e conectando juventude e atemporalidade.
Não por acaso, a cor do ano escolhida pela Suvinil, também busca trazer conforto! As paletas foram nomeadas como: silêncio, terra, cura, tempo e infinito. Apesar de serem cores diferentes da escolhida pela Pantone, observamos sentimentos muito parecidos, não é mesmo?
Essas escolhas não são apenas tendências de cores, são reflexos do espírito do tempo, também chamado de zeitgeist. Ou seja, podemos interpretar que as cores escolhidas refletem os sentimentos de uma sociedade diante de acontecimentos mundiais.
Em nossa interpretação, a cor de 2024 conseguiu capturar o caos, a ansiedade e a busca por aconchego em meio às transformações pós-pandemia.
Assim, as cores escolhidas pela Pantone sempre buscam captar um sentimento em comum, que possa conectar os sentimentos da sociedade como um todo, refletidos na moda, beleza, cinema, entre outros.
As cores da Pantone são guias para criadores e marcas que desejam se conectar com o público de maneira autêntica, aproveitando o significado emocional delas.
Cores, marcas e o espírito do tempo
O zeitgeist atual é marcado por caos e ansiedade, mas as escolhas de cores da Pantone para 2024 sugerem uma busca pelo aconchego e pela conexão.
Essas cores refletem as experiências vividas durante a pandemia e a necessidade de transformação. Como as marcas podem aproveitar essas informações para uma comunicação mais eficaz?
Ao adaptar as escolhas de cores com as tendências e comportamentos atuais, as marcas podem alinhar não só a identidade visual que conecte a esse sentimento comum, mas também, podem criar campanhas e estratégias que se conectem aos sentimentos de seus públicos.
Compreender a psicologia das cores e sua relação com o contexto atual permite que as marcas se posicionem de forma estratégica. Com isso, podem utilizar cores para comunicar valores, provocar emoções específicas e construir uma narrativa visual coerente.
Em um mundo onde a imagem é crucial, a escolha das cores torna-se uma ferramenta poderosa para as marcas moldarem a percepção do público e se destacarem em meio à concorrência.
Em suma, a psicologia das cores vai além de uma paleta; ela é uma linguagem visual que impacta diretamente emoções e comportamentos.
As escolhas da Pantone nos últimos anos refletem não apenas tendências de design, mas também um profundo entendimento do espírito do tempo. As marcas que compreendem e aplicam esses insights podem criar conexões autênticas, tornando-se memoráveis.
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